Comer Orar Amar

Sinopse


Elizabeth Gilbert pensava que a vida tinha-lhe dado tudo o que ela almejava: uma boa casa, um marido e uma carreira como escritora de sucesso. Mas, a vida troca-lhe as voltas e, faz com que ela se questione sobre a sua existência.
Porém, recém divorciada enfrenta um momento de mudança, que a faz sentir confusa sobre o que é realmente importante na sua vida.
A mudança dá-lhe a ousadia necessária para sair da sua zona de conforto, fazendo com que Liz embarque numa viagem de um ano, onde realiza um processo auto-descoberta, nos diversos níveis da sua vida,
este percurso,
 leva-a à Itália, à Índia e a Bali.


Resenha

Elizabeth Gilbert, mais conhecida por Liz, sofreu imenso com um divórcio arrastado e penoso, depois de muitas lágrimas e súplicas ao divino, toma a decisão de viajar, esta viagem teria como objetivo principal ser um instrumento de cura, de desenvolvimento espiritual  e de descoberta pessoal.
O plano seria de uma viagem com a duração um ano, tendo dividido este tempo, por três locais distintos, onde iria passar uma temporada de quatro meses, em cada um deles.
O primeiro seria a Itália, o segundo a Índia e por último, a ilha de Bali.

Em Itália, procurou aprender mais sobre uma das suas grandes paixões, o italiano, e que melhor local para se aprender um novo idioma, do que o local da sua origem. Em 
Itália ofereceu- se o momento de descontração e alegria, para desanuviar do longo processo de divórcio, aproveitando para dar largas a um dos melhores sete pecados capitais ( pelo menos, no meu ponto de vista) - a gula - tendo-se empanturrado com muita comida italiana deliciosa ( massas, pizzas...ai, passei a primeira parte do livro a salivar, hidratos, hidratos, venham os deliciosos hidratos italianos iammh).Na segunda parte do livro, vemo-nos na Índia, mais precisamente num templo, onde Liz visava descobrir-se a si mesma, aqui a viagem é bastante introspectiva, uma busca pela felicidade e pela paz interior, que a leva ao desenvolvimento espiritual.
Só que para Liz, conseguir alcançar esse nível de desenvolvimento que ela tanto desejava, teve que enfrentar alguns demónios interiores, aprender a aceitar os seus pensamentos, por aquilo que eles realmente eram - pensamentos - e principalmente capacitar-se com o dom do perdão, não só dos outros mas, principalmente a si mesma.
E, por fim, Bali, escolha feita com base numa leitura de mãos por um curandeiro / feitiçeiro balinense muito afamado - ketuke -, em uma viagem anterior ao local.

 

Em Bali, Liz redescobre o amor (nesta parte do livro, a autora, mete alguma pimenta meninas, mas sempre com classe, evidentemente) e sobretudo o equilíbrio entre este, as suas paixões e a sua espiritualidade ou "eu interior", como lhe quisermos chamar.
Este livro, é autobiográfico, a autora fala sobre um capítulo da sua vida, na realidade dois capítulos, para ser mais precisa - divórcio e pós-divórcio.

Confesso que a decisão de ler este livro, veio inteiramente do facto de ter gostado muito da sua versão cinematográfica e da nossa querida Julia Roberts, mas ainda bem que o fiz. O livro é delicioso do princípio ao fim, a autora tem uma forma de escrever muito pessoal e sentimo-nos mesmo como se estivéssemos nos locais onde ela se encontra, parecendo mesmo que Liz está a ter um "teté a teté " com cada um dos seus leitores, em pessoa.
Se gostei do filme, posso dizer que amei o livro e fiquei fã de Elizabeth Gilbert, sem dúvida nenhuma convenceu- me a devorar mais algumas das suas obras literárias.

                                   Autora

Elisabete Gilbert nasceu em Waterbury, Connecticut, Estados Unidos, no dia 18 de Julho de 1969. Cresceu numa pequena fazenda da família. Em 1991 formou-se em Ciência Política na Universidade de Nova Iorque.
Depois de formada, passou vários anos viajar, trabalhar em bares, cafetarias entre outros locais, para reunir experiências que depois foram transformadas em um livro de contos intitulado “Peregrinos”, publicado em 2007, este livro de contos foi um dos finalistas do prémio PEN/Hemingway.
Elizabeth Gilbert trabalhou como jornalista de algumas publicações, entre elas, o GQ Magazine e o The New York Time Magazine. Foi três vezes finalista do prémio Nacional/Magazine, devido a um artigo que realizou sobre a sua experiência como empregada de mesa em Lower East Side,  este tornou-se  a base para a criação do filme Coyote Bar.
Em 2006, publicou o livro Comer Orar Amar, este ficou mais de três anos e meio entre os mais vendidos na lista do New York Times. O livro foi traduzido para mais de trinta idiomas e  foi um best-seller internacional. Em 2010 foi transformado em filme, dirigido por Ryan Murphy e  tendo Julia Roberts como principal protagonista.
Em 2010, Elizabeth publicou “Comprometida”, também um livro de memórias em que explora seus sentimentos ambivalentes sobre o casamento como instituição. 
Em 2013 publicou o romance “A Marca de Todas as Coisas”, que ela denominou como “o romance de uma vida”. O livro foi nomeado o Melhor Livro de 2013, pela The New York Times. 
Em 2015 surgiu a obra a “Grande Magia – Vida Criativa Sem Medo”.
A sua obra mais recente data de 2019, City Girls, se não me engano ainda, não foi traduzido para português, de Portugal.

Comentários

Unknown disse…
Hum... Fiquei curiosa...😞
Laura Rocha disse…
Vale a pena, o livro é muito bom. :)

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